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24.11.06

Por que tem que ser assim?


Em 1998, quando ainda namorava com meu marido, prestei um concurso público
estadual em Pernambuco, nosso Estado de origem, um concurso para agente de
Policia Civil, pois diante do quadro de desemprego instalado na minha
cidade, era uma boa opção. O salário era razoável, mas o que contava
pontos mesmos era a estabilidade do emprego. O meu marido prestava concurso
também, só que pra Escola de Especialista de Aeronautica, sendo que neste
ano eu passei no concurso e ele não. Naquele momento aprendi a máxima de
alguns concursos públicos - passar é uma coisa, tomar posse... é outra bem
diferente.
Demorou um ano para que o concurso fosse homologado e isto porque entramos
na justiça contra o Governo do Estado.
Em 1999, graças a Deus, meu marido passou no concurso da EEAR, e eu ainda
como namorada o acompanhei para Guaratinguetá, mas sempre de olho no
concurso em Pernambuco e nada de ser chamada. Passou-se um ano e meio na
Escola de Especialista, depois meu marido foi transferido para o Rio de
Janeiro e meu concurso...nada. Me dava uma raiva, uma sensação de ter sido
enganada e terminei esquecendo do concurso da Polícia.
Vivi muito feliz ao lado, do agora, meu marido no Rio de Janeiro, só eu e
ele, aprendemos a nos conhecer melhor. Mas em 04/09/2003, faltando apenas
19 dias para o meu concurso perder a validade, o Governador resolve nomear
os 1.800 agentes de Polícia, ligam de Recife pra mim avisando que eu
tinha que voltar urgente para providenciar toda documentação para tomar
posse. Gente, confesso que fiquei desonrientada, tinha esperado tanto por
esta noticia e agora ela caia como uma bomba sobre a minha cabeça. Meu
marido estava na faculdade, minha cabeça a mil, e eu pensando: "e agora, o
que é que eu faço? Como vou embora e deixar meu mardo sozinho? Sei que a
transferencia dele pode demorar muito a sair, mas e se eu desistir e não
for, será que não vou ficar frustada depois?"
Estava configurado meu dilema Shakesperiano - "Ir ou não ir, eis a a
questão?"
Antes mesmo que o meu marido chegasse da faculdade tomei a minha decisão,
vou voltar e tomar posse no concurso. Liguei para o aeroporto e reservei uma
pasagem para o dia 07/09/2003. Meu marido chegou e num misto de felicidade e
angustia lhe dei a noticia, ele me abraçou me parabenizando e se dizendo
feliz, afinal eu tinha esperado por 05 longos anos para ser chamada neste
concurso, mas ao abraça-lo senti seu coração batendo descompassado e
olhando fundo nos seus olhos pude ver a angustia estampada naquele rosto.
Ele me incentivou ao máximo, disse que iria solicitar a transferência e
que logo logo estariamos juntos, mas nós sabiamos que não seria fácil.
Sem mais nem menos este homem adoeceu, começou a ter febre e eu sabia que
era emocional, fiquei arrasada, o meu amor adoeceu de tristeza. Naqueles
dois dias e meio que faltavam para a minha partida, ficamos juntos todos os
instantes possíveis e nos amavamos como se fosse a ultima vez.
Que sensação horrivel meu Deus, mas eu também não poderia abandonar o
concurso assim, pois quando ele passou no dele eu nem cogitei em pedi-lo
para não ir, talvez tenha sido este o motivo para que ele também não
fizesse o mesmo.
Chegou o dia do embarque, minhas pernas estavam trêmulas, minhas mãos
suavam muito, não por medo do vôo, mas por medo da distância que iria nos
separar. Ele tentava se mostrar forte e me consolava dizendo que antes do
que eu esperava ele estaria ao meu lado. Ao entrar na sala de embarque
fiquei olhando o meu amor do outro lado, ai que tristeza, nos últimos
quatro anos era apenas eu e ele, mais ninguém e agora a sensação que eu
tinha era a de que eu o estava abandonando. Chorei muito durante o vôo,
tanto que a comissária de bordo se aproximou pensando que eu estava me
sentindo mal.
Desembarquei no aeroporto do Recife, meus familiares me aguardavam, mas a
felicidade em revê-los não conseguia encobrir a dor da separação do
homem amado. Do aeroporto mesmo liguei para minha casa no Rio, e o meu
marido me disse que tinha tirado da minha bagagem a minha camisola que ele
mais gostava, pois ele iria dormir abraçado com ela tentando sentir meu
cheiro, pensem que eu desabei a chorar e junto comigo choraram minha mãe,
irmã, cunhada e tias, pois todas sabiam o quanto nós siginificavamos um
para o outro e como estava sendo dificil essa separação.
No dia 08/09/2003, me apresentei no setor de RH da Secretaria de Defesa
Social, e no dia 16, já com todos os documentos em mãos tomei posse, queria
tanto que ele estivesse lá. Nos falavamos todos os dias por telefone, até
que ele disse que iria entregar o apartamento em que nós moravamos, pois
não aguentava mais olhar nossos móveis, nossa cama e saber que eu não
estava lá. Ele mandou nossa mudança para Recife e foi morar na Base aerea
do Galeão. Eu já estava estudando na Academia de Policia Civil, me
empenhei ao máximo, tanto que obtive o melhor desempenho geral em diversas
disciplinas e tive uma excelente colocação, mas nada preenchia o vazio
causado pela distância dele. A noite eu não conseguia dormir, pois o meu
marido sempre me colocava pra dormir em seus braços, alisando os meus
cabelos, eu não sabia mais dormir sozinha, então minha mãe tentava ocupar este
lugar e dormia comigo me abrançando, eu achava lindo da parte dela tentar
amenizar a minha dor, mãe é mãe não é?!
A transferência não saia, mil empecilhos apareciam, passaram-se os meses e
as vezes eu gritava desesperada - "Meu Deus porque? Porque não ouves
minhas orações Senhor? Trás aquele que eu amo pro meu lado, pois já não
aguento mais." Eu não tinha vontade de comer, perdi muito peso, e a
depressão que um dia eu tinha conseguido vencer, resolveu novamente me
acompanhar.
A lei referente a concessão de transferência por motivo do conjuge ter sido
aprovado em concurso público havia mudado em 2002, agora só cabia a
concurso Federal, meu marido tentava por motivo particular e nada, entrou com
um requerimento provando que a minha aprovação no conurso era anterior a
dele há exatamente 01 ano e mesmo assim difilcudades.
Passaram-se 10 meses, e a minha dor era conhecida até na Academia, pois por
mais forte que eu tentasse ser, todos sabiam que a minha tristeza era
causada pela saudade do meu marido.
Um dia, eu estava assistindo aula de Direito Penal, quando a coordenadora da
ACADEPOL me disse que o diretor da Academia queria falar comigo na
coordenação - "Ai meus Deus, o que foi que eu fiz?", fui muito assustada,
não era comum o diretor querer falar a sós com qualquer aluno. Na hora em
que cheguei na coordenação pude perceber que o pessoal que trabalhava lá
estava saindo, aí­ pensei - "Me ferrei, o lance deve ser sério mesmo, ainda
bem que ninguém vai ficar pra ver". Entrei, e então sorrateiramente surge
meu marido, fardado(ele nunca gostou de usar a farda sem ser no quartel, mas
eu sempre dizia que achava lindo), sorrindo com uma caixa nas mãos. Eu não
conseguia acreditar, não pensei duas vezes e pulei no pescoço dele,
beijei, beijei, beijei e senti o cheiro daquele homem que era meu, cheiro
que eu não sentia há muito tempo (não preciso dizer que era tudo
armação do pessoal da Academia e que não tinha diretor nenhum querendo
falar comigo).
Pensei que ele tivesse vindo em alguma missão e que tivesse dado uma
fugidinha pra me ver, como já tinha acontecido algumas vezes durante os dez
meses, e então perguntei - "Quanto tempo vai ficar dessa vez?" Mas aí ele
perguntou sussurando no meu ouvido - "Tu ainda me ama?", e eu respondi - "É
claro", e ele continuou - "Voltei meu amor, e agora é pra sempre, a gente
nunca mais vai se separar". Fiquei atônita, comecei a chorar
compulsivamente, quase não consegui entender que o meu marido estava
disendo que a transferência dele finalmente havia saído, mas que ele queria
me fazer uma surpresa e por isso só queria me dar a noticia pessoalmente.
Sei que por ser casada com um militar, é impossivel ter a garantia que
outras transferencias não surgirão, até mesmo porque ele vai fazer
concurso pra oficial, por isso mesmo já estou me prevenindo e estudando
para fazer um Concurso Federal, para que se cumpra a sentença de uma música
conhecida "...por onde for quero ser seu par...".
Ah sim, já ia me esquecendo, dentro da caixa que o meu marido me trouxe
não tinha nenhuma jóia não, como a maioria de vcs devem estar pensando,
tinha o instrumento de meu trabalho, que o meu marido fez questão de me dar
de presente para que sempre que eu estivesse trabalhando eu lembrasse
dele...era apenas uma arma de fogo, um revolver calibre 38, cano curto, uma
mocinha linda!
Fazer o que? Faz parte rsrsrsrsrs.

Patrícia Bessone

** Meninas, andei sumida pq meu vovô faleceu dia 13/11/06! Ainda estou superando esta dor... um beijo a todas!
Nine.
(13) Comentários:

13 Comments:

At 24/11/06 11:20 AM, Anonymous Anônimo said...

Patrícia!
Amei a tua história, com certeza muitas de nós já passamos ou iremos passar por uma decisão tão difícil assim... eu não sei te dizer o que eu decidiria rs, mas acho que vc fez a escolha certa, e conseguiu passar por cima de todas as dificuldades encontradas no caminho... o amor sempre supera tudo não é verdade?!
Parabéns para vc e seu marido... uma linda história de amor!

Bjokas!

 
At 24/11/06 11:53 AM, Anonymous Anônimo said...

Patricia... me desmanchei em lágrimas agora... ando muito sensivel ultimamente...rsrs!! lindo texto!!!!!

 
At 25/11/06 6:56 PM, Anonymous Anônimo said...

Nossa Patrícia, muito linda a história de vcs que mostra realmente que o Amor sobrevive sempre mesmo frente as maiores distancias!!
Bjs

 
At 28/11/06 7:33 PM, Anonymous Anônimo said...

História linda linda demais...Felicidades pra vcs

 
At 2/12/06 3:24 PM, Anonymous Anônimo said...

meu deuss! q coisa lindaa!
desabei a chora lendo akii... heheheh

sorte e felicidade pra vcs! =*

 
At 11/12/06 8:14 AM, Anonymous Anônimo said...

Que linda essa história de amor!!!!
Fiquei emocionada e feliz em saber q existe amor assim, tão puro e verdadeiro, Nossa se fosse cmg acho q faria a mesma coisa tb....

bjs!!!!!!!

 
At 21/12/06 11:35 AM, Anonymous Anônimo said...

Nossa estou em prantos...linda demais a sua história...parabéns e continue mesmo estudadno pois o futuro de vcs so tende a brilhar cada vez mais...com um amor tão puro e sincero...as realizações se tornam até mais fáceis, pois começamos a pensar por 2 e naum em apenas 1!
Parabéns mesmo..e felicidades eternas

 
At 17/1/07 8:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Aii meu Deusss..... q linda tua historiaaa..... senti na pele uma tristeza e um medo de q o msm acontecesse comigo sabe...
Graças a Deus q tudo deu certo pra ti no final....
E espero q o msm aconteça pra mim.....
Toda felicidade.....

 
At 17/1/07 8:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Aii meu Deusss..... q linda tua historiaaa..... senti na pele uma tristeza e um medo de q o msm acontecesse comigo sabe...
Graças a Deus q tudo deu certo pra ti no final....
E espero q o msm aconteça pra mim.....
Toda felicidade.....

 
At 8/5/07 12:42 PM, Anonymous Anônimo said...

Olá Patricia....Sua história foi de uma emoção tão grande que me fez soluçar!!!Me fez acreditar que amores assim como o seu e o meu ainda tornam a existência de unioes verdadeiras e intensas...parabéns por seu lindo Amor!!!

 
At 2/7/08 8:36 PM, Anonymous Anônimo said...

Amei o Blog!
Amei a história!!!
Só n entendi pq está tão desatualizado...afff pessoal, vamos voltar!!!
haha

Si

 
At 16/5/09 12:04 AM, Blogger Janara Holanda said...

Parece que eu estou é vendo isso acontecer comigo... =(
Acabei de passar em um concurso que pelo andar da carruagem ainda vai demorar muitooooo,pra chamarem os aprovados...E meu namorado acabou de passar na ESA...Não sei o que fazer...Se não estiver morando aqui e for chamada...nao conto pipoca e peço uma licença não-remunerada...soh pra segurar o emprego enquanto nao passo em um federal...

Linda dsua historia de sucesso e felicidade!

Abraçooo

 
At 26/9/09 6:47 PM, Blogger Unknown said...

oi me chamo isabela sou casada com um militar aqui em sao paulo chorei ao cer sua historia sou de recife nao imagino a ideia de ficar sem meu marido que Deus abençoe vcs um grande beijo

 

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