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5.3.07A Sabedoria de AmarPassamos a vida toda tentando amar de uma forma sábia. Uma forma que não nos machuque e que não machuque ninguém. Uma forma que saibamos tirar proveito de todas as dúvidas... todos os medos. O Amor por um Militar vai além de toda a sabedoria... além de todos os medos. Nós esposas de militares precisamos estar sempre atentas e dispostas a demonstrar este amor tão sublime de todas as formas possíveis. Precisamos amar nossos maridos como homens, maridos, amigos e irmãos. Eles precisam muito de nossa sabedoria... nosso bom senso e nossa garra. Pois a vida de mudanças nos proporciona o medo da insegurança, a saudade dos familiares e amigos que deixamos... o trabalho conquistado com tanto esforço a faculdade que tentamos concluir. Há tempos venho me dedicando a escutar e pesquisar sobre a vida de outras esposas de militares... para saber quais as suas maiores dificuldades... seus maiores medos? Hoje temos a ajuda deste Blog, onde podemos discutir e trocar experiencias nos ajudando a viver em harmonia com a aventura de amar um militar! Aquelas que ainda estão namorando... força! Pois quando nos casamos tudo se torna muito mais real, muito mais verdadeiro... praticamente fazemos parte da vida deles... dos serviços, das escalas dos acampamentos. Daqui da minha casa consigo ouvir todos os toques da corneta... os gritos dos mais novos soldados. Estou praticamente dentro do quartel. A Vila Militar no acolhe muito bem... mas tudo tem o seu lado bom e seu lado ruim. A Sabedoria de amar para mim está em preservar meu casamento, preservar minha vida particular, saber conviver com as obrigaçoes do meu marido mas não abdicar dos meus sonhos e planos. E para vc, o que é a sabedoria de amar um militar? Andei sumida... recém casada.. vc entendem né, rs! Beijos a todas! Nine ;*
5.2.07Casamento é uma instituição falida!
Quem em uma roda de amigos, em uma conversa informal, já presenciou alguém enfatizar essa frase com toda convicção?
Bem amigas o que penso é que o casamento, assim como tudo na vida, precisa ser renovado diariamente, não permitindo que coisas pequenas como um beijo, um carinho, uma palavra de amor, se percam e deixem de ser prioridade. Não é fácil, resistir as tentações do dia-a-dia, como a falta de atenção, o carinho, as discussões, em muitas vezes sem motivo, as decepções e tudo que vem com elas, mas, querer estar ao lado de quem amamos e lutar diariamente por esse relacionamento, é essencial. Você já disse “Eu te amo” hoje? Já deu aquele beijo apaixonado? Tirou 10 minutos que seja para falar de vocês dois e dizer que sentiu saudades? Então amiga, se não, largue tudo e vá... O gostoso do casamento, é a todo o momento fazer como se fosse a primeira vez. Beijos em todas. Vê Côco.
3.1.07ONDE TUDO COMEÇOU?De onde vem a necessidade humana de se ter um companheiro? De onde vem a vontade de partilhar alegrias e tristezas e buscar forças em outra pessoa para superar as dificuldades da vida? Porque nos sentimos mais felizes quando amamos e somos amadas? A resposta para tantas inquirições encontra-se no início, sim, no início de tudo mesmo, no Gênesis. O livro de Gênesis da Bíblia Sagrada nos responde tais questões “... Disse mais o SENHOR DEUS: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea...” Gênesis, capítulo 2, versículo 18. DEUS é grande conhecedor da essência humana, ELE sabe da importância de termos um companheiro, de dividirmos com alguém nossas ansiedades e incertezas, quando ELE se referiu a uma ‘auxiliadora’, a impressão que tenho é que ELE estava pensando em nós, mulheres de militares. Ás vezes achamos a carga que nos foi entregue demasiadamente pesada - vamos de lá pra cá, ficamos longe de nossas famílias, ás vezes cada filho nasce em um Estado diferente – mas o SENHOR não nos permite uma carga maior do que a que possamos carregar, se nós fomos as escolhidas, é porque nós somos guerreiras, pois sei que não é nada fácil ser mulher de militar. “... E disse o homem: está afinal é osso dos meus ossos, carne da minha carne, está será chamada de MULHER, pois foi tirada do homem...” Gênesis capitulo 2, versículo 23. E Adão chamou sua auxiliadora de MULHER, que em hebraico é simplesmente o feminino de homem, Adão nomeou-a a partir dele, reconhecendo a origem em comum de suas almas, engraçado é que se passaram milhares de anos, mas ainda é isso que sentimos quando ‘encontramos’ o ser amado. “... Por isso deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne...” Gênesis capitulo 2, versículo 24. Esta passagem bíblica é muito profunda, dois tornando-se um, claro que cada qual respeitando a individualidade do outro, mas somos um com o homem que amamos, não estamos mais sozinhas, somos parte de um todo, e só nos sentimos completas quando estamos ao lado dele, então é isso..., isso é que nos dá forças para enfrentarmos tantos obstáculos, a distancia de nossa família causada pelas constantes transferências, as missões que nos deixam longe dele, é divino descobrirmos que só somos completas com eles. Não estou aqui dizendo que somos dependentes deles para sobrevivermos, claro que lutamos pelo nosso espaço também, queremos ser reconhecidas pela nossa capacidade profissional, intelectual entre outras coisas, apenas estou dizendo que apesar de guerreiras somos românticas e adoramos nos aconchegar no colo do homem que amamos, estar pertinho dele. “... E a costela que o SENHOR DEUS tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe...” Gênesis capitulo 2, versículo 23. DEUS em sua grande sabedoria não fez a mulher dos pés do homem para que ela não fosse subjugada, e nem tão pouco da cabeça, para que ela não subjugasse o homem, mas sim nos fez das costelas, do meio, para que não fossemos inferiores e nem superiores, mas sim iguais, apesar das diferenças latentes, somos iguais. Equivocado é, então, o ditado popular que diz: “ Por trás de um grande homem sempre existe uma grande mulher”, o certo seria dizer que ao lado de um grande homem, sempre existe uma grande mulher, e transformando o mesmo à nossa realidade teríamos: Ao lado de um militar, sempre existe uma mulher guerreira. Somos nós, sim, somos nós. Patrícia Bessone
14.12.06Medo!Enquanto arrumo minhas coisas, me faço várias perguntas: Será que vai dar certo? Como vou suportar a saudade de todos? Será que vou conseguir concluir meus estudos? Será que vou conseguir um emprego? São quase quatro anos de relacionamento, quatro anos de espera, de luta, de sonhos, de planos, de dedicação. Dediquei meus fins de semana, férias e feriados a este homem que só queria estar comigo quando estivesse fora da Academia. Me dei completamente para este homem que foi contra tudo e todos para me levar com ele. Que lutou contra a distância, a saudade, a insegurança... que passou fome, frio, que sentiu dor... tudo para conseguir uma boa classificação. Finalmente chega o grande dia, nosso casamento. Faltando poucos dias para o nosso grande sonho se realizar e finalmente podermos ficar pra sempre juntos... me sinto fraca e confesso que não sou tão forte quanto imaginava. Eu tenho medo. Medo de me despedir dos meus familiares, medo de assumir a responsabilidade de um casamento, medo de não conseguir ser a esposa que ele merece, medo de não conseguir concluir meus estudos, medo de não ter a oportunidade de um bom emprego... enfim eu tenho medo! Olho em seus olhos e vejo a tua expectativa, tua ansiedade, tua necessidade de estar pra sempre comigo. Vejo tua boca seca implorando por um beijo, tuas mãos suadas querendo encontrar as minhas. Estou lutando contra este medo, contra todas as dúvidas que me assombram... Estou lutando! Nine ;*
24.11.06Por que tem que ser assim?Em 1998, quando ainda namorava com meu marido, prestei um concurso público estadual em Pernambuco, nosso Estado de origem, um concurso para agente de Policia Civil, pois diante do quadro de desemprego instalado na minha cidade, era uma boa opção. O salário era razoável, mas o que contava pontos mesmos era a estabilidade do emprego. O meu marido prestava concurso também, só que pra Escola de Especialista de Aeronautica, sendo que neste ano eu passei no concurso e ele não. Naquele momento aprendi a máxima de alguns concursos públicos - passar é uma coisa, tomar posse... é outra bem diferente. Demorou um ano para que o concurso fosse homologado e isto porque entramos na justiça contra o Governo do Estado. Em 1999, graças a Deus, meu marido passou no concurso da EEAR, e eu ainda como namorada o acompanhei para Guaratinguetá, mas sempre de olho no concurso em Pernambuco e nada de ser chamada. Passou-se um ano e meio na Escola de Especialista, depois meu marido foi transferido para o Rio de Janeiro e meu concurso...nada. Me dava uma raiva, uma sensação de ter sido enganada e terminei esquecendo do concurso da Polícia. Vivi muito feliz ao lado, do agora, meu marido no Rio de Janeiro, só eu e ele, aprendemos a nos conhecer melhor. Mas em 04/09/2003, faltando apenas 19 dias para o meu concurso perder a validade, o Governador resolve nomear os 1.800 agentes de Polícia, ligam de Recife pra mim avisando que eu tinha que voltar urgente para providenciar toda documentação para tomar posse. Gente, confesso que fiquei desonrientada, tinha esperado tanto por esta noticia e agora ela caia como uma bomba sobre a minha cabeça. Meu marido estava na faculdade, minha cabeça a mil, e eu pensando: "e agora, o que é que eu faço? Como vou embora e deixar meu mardo sozinho? Sei que a transferencia dele pode demorar muito a sair, mas e se eu desistir e não for, será que não vou ficar frustada depois?" Estava configurado meu dilema Shakesperiano - "Ir ou não ir, eis a a questão?" Antes mesmo que o meu marido chegasse da faculdade tomei a minha decisão, vou voltar e tomar posse no concurso. Liguei para o aeroporto e reservei uma pasagem para o dia 07/09/2003. Meu marido chegou e num misto de felicidade e angustia lhe dei a noticia, ele me abraçou me parabenizando e se dizendo feliz, afinal eu tinha esperado por 05 longos anos para ser chamada neste concurso, mas ao abraça-lo senti seu coração batendo descompassado e olhando fundo nos seus olhos pude ver a angustia estampada naquele rosto. Ele me incentivou ao máximo, disse que iria solicitar a transferência e que logo logo estariamos juntos, mas nós sabiamos que não seria fácil. Sem mais nem menos este homem adoeceu, começou a ter febre e eu sabia que era emocional, fiquei arrasada, o meu amor adoeceu de tristeza. Naqueles dois dias e meio que faltavam para a minha partida, ficamos juntos todos os instantes possíveis e nos amavamos como se fosse a ultima vez. Que sensação horrivel meu Deus, mas eu também não poderia abandonar o concurso assim, pois quando ele passou no dele eu nem cogitei em pedi-lo para não ir, talvez tenha sido este o motivo para que ele também não fizesse o mesmo. Chegou o dia do embarque, minhas pernas estavam trêmulas, minhas mãos suavam muito, não por medo do vôo, mas por medo da distância que iria nos separar. Ele tentava se mostrar forte e me consolava dizendo que antes do que eu esperava ele estaria ao meu lado. Ao entrar na sala de embarque fiquei olhando o meu amor do outro lado, ai que tristeza, nos últimos quatro anos era apenas eu e ele, mais ninguém e agora a sensação que eu tinha era a de que eu o estava abandonando. Chorei muito durante o vôo, tanto que a comissária de bordo se aproximou pensando que eu estava me sentindo mal. Desembarquei no aeroporto do Recife, meus familiares me aguardavam, mas a felicidade em revê-los não conseguia encobrir a dor da separação do homem amado. Do aeroporto mesmo liguei para minha casa no Rio, e o meu marido me disse que tinha tirado da minha bagagem a minha camisola que ele mais gostava, pois ele iria dormir abraçado com ela tentando sentir meu cheiro, pensem que eu desabei a chorar e junto comigo choraram minha mãe, irmã, cunhada e tias, pois todas sabiam o quanto nós siginificavamos um para o outro e como estava sendo dificil essa separação. No dia 08/09/2003, me apresentei no setor de RH da Secretaria de Defesa Social, e no dia 16, já com todos os documentos em mãos tomei posse, queria tanto que ele estivesse lá. Nos falavamos todos os dias por telefone, até que ele disse que iria entregar o apartamento em que nós moravamos, pois não aguentava mais olhar nossos móveis, nossa cama e saber que eu não estava lá. Ele mandou nossa mudança para Recife e foi morar na Base aerea do Galeão. Eu já estava estudando na Academia de Policia Civil, me empenhei ao máximo, tanto que obtive o melhor desempenho geral em diversas disciplinas e tive uma excelente colocação, mas nada preenchia o vazio causado pela distância dele. A noite eu não conseguia dormir, pois o meu marido sempre me colocava pra dormir em seus braços, alisando os meus cabelos, eu não sabia mais dormir sozinha, então minha mãe tentava ocupar este lugar e dormia comigo me abrançando, eu achava lindo da parte dela tentar amenizar a minha dor, mãe é mãe não é?! A transferência não saia, mil empecilhos apareciam, passaram-se os meses e as vezes eu gritava desesperada - "Meu Deus porque? Porque não ouves minhas orações Senhor? Trás aquele que eu amo pro meu lado, pois já não aguento mais." Eu não tinha vontade de comer, perdi muito peso, e a depressão que um dia eu tinha conseguido vencer, resolveu novamente me acompanhar. A lei referente a concessão de transferência por motivo do conjuge ter sido aprovado em concurso público havia mudado em 2002, agora só cabia a concurso Federal, meu marido tentava por motivo particular e nada, entrou com um requerimento provando que a minha aprovação no conurso era anterior a dele há exatamente 01 ano e mesmo assim difilcudades. Passaram-se 10 meses, e a minha dor era conhecida até na Academia, pois por mais forte que eu tentasse ser, todos sabiam que a minha tristeza era causada pela saudade do meu marido. Um dia, eu estava assistindo aula de Direito Penal, quando a coordenadora da ACADEPOL me disse que o diretor da Academia queria falar comigo na coordenação - "Ai meus Deus, o que foi que eu fiz?", fui muito assustada, não era comum o diretor querer falar a sós com qualquer aluno. Na hora em que cheguei na coordenação pude perceber que o pessoal que trabalhava lá estava saindo, aí pensei - "Me ferrei, o lance deve ser sério mesmo, ainda bem que ninguém vai ficar pra ver". Entrei, e então sorrateiramente surge meu marido, fardado(ele nunca gostou de usar a farda sem ser no quartel, mas eu sempre dizia que achava lindo), sorrindo com uma caixa nas mãos. Eu não conseguia acreditar, não pensei duas vezes e pulei no pescoço dele, beijei, beijei, beijei e senti o cheiro daquele homem que era meu, cheiro que eu não sentia há muito tempo (não preciso dizer que era tudo armação do pessoal da Academia e que não tinha diretor nenhum querendo falar comigo). Pensei que ele tivesse vindo em alguma missão e que tivesse dado uma fugidinha pra me ver, como já tinha acontecido algumas vezes durante os dez meses, e então perguntei - "Quanto tempo vai ficar dessa vez?" Mas aí ele perguntou sussurando no meu ouvido - "Tu ainda me ama?", e eu respondi - "É claro", e ele continuou - "Voltei meu amor, e agora é pra sempre, a gente nunca mais vai se separar". Fiquei atônita, comecei a chorar compulsivamente, quase não consegui entender que o meu marido estava disendo que a transferência dele finalmente havia saído, mas que ele queria me fazer uma surpresa e por isso só queria me dar a noticia pessoalmente. Sei que por ser casada com um militar, é impossivel ter a garantia que outras transferencias não surgirão, até mesmo porque ele vai fazer concurso pra oficial, por isso mesmo já estou me prevenindo e estudando para fazer um Concurso Federal, para que se cumpra a sentença de uma música conhecida "...por onde for quero ser seu par...". Ah sim, já ia me esquecendo, dentro da caixa que o meu marido me trouxe não tinha nenhuma jóia não, como a maioria de vcs devem estar pensando, tinha o instrumento de meu trabalho, que o meu marido fez questão de me dar de presente para que sempre que eu estivesse trabalhando eu lembrasse dele...era apenas uma arma de fogo, um revolver calibre 38, cano curto, uma mocinha linda! Fazer o que? Faz parte rsrsrsrsrs. Patrícia Bessone ** Meninas, andei sumida pq meu vovô faleceu dia 13/11/06! Ainda estou superando esta dor... um beijo a todas! Nine.
14.11.06RECOMEÇARNão importa onde você parou...em que momento da vida você cansou...o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar". Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...é renovar as esperanças na vida e o mais importante...acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? foi aprendizado...Chorou muito? foi limpeza da alma...Ficou com raiva das pessoas? foi para perdoá-las um dia...Sentiu-se só por diversas vezes? é por que fechaste a porta até para os anjos...Acreditou que tudo estava perdido?era o início da tua melhora... Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...de encontrar prazer nas coisas simples de novo.Que tal um novo emprego?Uma nova profissão?Um corte de cabelo arrojado...diferente?Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender apintar...desenhar...dominar o computador... ou qualquer outra coisa...Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.Tá se sentindo sozinho?besteira...tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"... tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.Quando nos trancamos na tristeza...nem nós mesmos nos suportamos... ficamos horríveis...o mal humor vai comendo nosso fígado... até a boca fica amarga. Recomeçar...hoje é um bom dia para começar novos desafios. Onde você quer chegar? ir alto...sonhe alto... queira o melhor do melhor...queira coisas boas para a vida... pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos... se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos... já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor... o melhor vai se instalar na nossa vida.E é hoje o dia da faxina mental...joga fora tudo que te prende ao passado... Meninas, sei que muitas mulheres de militar sofrem com essa falta de destino, essas transferências, que reclamam e algumas até deixam que o marido vá sozinho, para não se desfazer de trabalho, estudo. Temos que ter sim nossa individualidade, mas, casar-se com um militar, é uma decisão para se pensar, e saber que, casamento, se constroi no dia-a-dia, e com a distância, tudo fica dificil de organizar. Tenho dez anos de casada, e sei que muitas coisas tive que abdicar por esse amor, mas, de nada me arrependo, sou feliz e conquistei uma família linda, que é hoje minha razão de viver. Bjs a todas. Veronica Côco
7.11.06SERÁ QUE EU TOMEI A DECISÃO CERTA?Sou casada com um militar há seis anos, mas entre namoro e casamento são 11 anos. Durante todo este tempo passamos por diversas fases em nosso relacionamento, vários problemas que só serviram para nos conhecer melhor e nos aproximar mais. No começo da nossa relação nossas famílias eram contra o namoro, por medo do que poderia acontecer, já que desde o inicio a relação entre nós dois era muito intensa. Só pra vocês terem uma idéia, eu conheci meu marido em um show, ele ainda era Cabo da Aeronáutica e naquela noite ficamos juntos no show e na hora de irmos embora ele olhou pra mim e disse: - "Eu vou pra São Paulo, e quando eu for eu vou te levar, tu vai comigo?" Eu respondi que sim só pra não quebrar a magia daquela noite, mas confesso que pensei: "Ih, esse cara bebeu demais da conta". Então no primeiro dia que nos conhecemos já foi traçado o nosso destino, eu o acompanharia para onde quer que ele fosse, no caso era a Escola de Especialista da Aeronáutica - EEAR, em Guaratinguetá. E assim aconteceu, a promessa foi firmada em 1995, mas só se cumpriu em 1999 quando ele passou no concurso para Sargento. Ele foi na frente pra Guará, pois tinha que cumprir os quarenta dias da quarentena, ainda não éramos casados mas foram os piores dias da minha vida até aquele momento. Eu aguardava ansiosa a ligação dele, não saia de casa pra nada com receio de que ele ligasse e eu não estivesse em casa para falar com ele. A noite o telefone da Escola ficava congestionado, pois várias esposas, noivas e namoradas queriam falar também com seus companheiros, e eu então puxava o telefone para o meu quarto, deitava na cama e ficava até tarde tentando ligar, e não foram raras as vezes que adormeci com o telefone na mão tentando ligar pra ele. Ah meu Deus! O que era aquilo que acontecia comigo, que dor era aquela que eu sentia e que ninguém podia me ajudar a controlar. Eu trabalhava e fazia faculdade, mas minha mente não estava com meu corpo, eu estava fisicamente em Recife, mas minha alma, meu coração e os meus pensamentos estavam em Guaratinguetá. Aprendi o sentido da frase que ele sempre dizia pra mim : "Quando agente ama de verdade tudo mais perde o sentido se não estamos com a pessoa amada", e era isso mesmo, nada mais fazia sentido se eu não estava ao lado dele. Nesse momento resolvi cumprir a promessa que havia feito há quatro anos atrás, vou embora pra São Paulo, vou encontrar com o restante de mim para que eu possa me tornar completa novamente. Sem que ninguém soubesse comecei a tomar as providências para minha partida, pedi demissão do emprego, e como era começo do ano de 2000, consegui trancar a Faculdade, ele quase não acreditou quando eu o informei que iria encontrá-lo, que já não estava mais aguentando viver longe dele, se é que eu podia chamar a sobrevida que eu estava levando de VIDA. O problema era, como convencer meus pais? Ah! Mas isso se tornou pequeno diante da expectativa de viver integralmente o meu amor. Algumas amigas me criticavam dizendo que eu não podia parar um ano e meio no meu projeto de realização profissional em detrimento de um homem, mas uma coisa é certa, elas provavelmente nunca amaram de verdade, como poderiam entender que eu não estava abrindo mão dos meus sonhos profissionais? Eu estava apenas atrasando-os um pouco para poder fortalecer o homem que eu amava e que ainda amo, em um momento em que ele precisava de mim, era arriscado mas eu queria correr esse risco. Quando a gente ama de verdade, não concorremos com o ser amado, a gente soma para crescermos juntos, e era isso que eu queria fazer, ajudá-lo a atravessar aquela fase difícil, ser o seu porto seguro depois da semana estressante da Escola. Então inventei para meus pais que iria para São Paulo, passar as férias com algumas primas que moravam lá, e meio a contragosto e desconfiados eles me deixaram ir. Minha mãe me perguntou: "Filha, pra que tantas malas?" E já chorando no Aeroporto ela me disse: "Vá minha filha, seja feliz, mas volte, porque te amamos muito". E lá fui eu, a mulher mais feliz do mundo, o coração quase saindo pela boca, a mente um turbilhão de idéias, estava indo pra uma terra desconhecida, mas estava indo encontrar o homem da minha vida. Desembarquei no aeroporto de Guarulhos (que era o mais próximo, pois Guaratinguetá não tinha aeroporto comercial), muito ansiosa, olhando apreensiva para todos os lados enquanto esperava a bagagem, procurando ver se encontrava meu marido em algum lugar. Quando sai na área de desembarque vi diversos rostos desconhecidos, mas onde estava ele? Será que tinha desistido de mim? Será que minhas amigas tinham razão? Não, não era possível que aquele amor tão forte e bonito, que tinha sido capaz de superar tantos obstáculos tivesse acabado. E realmente não era possível, pois quando eu já estava entrando em desespero, me deparei com a visão de um homem forte, de 1,88m, emocionado como um menino que ganha do Papai Noel o brinquedo que sonhava há anos, lá estava ele, com um buquê de rosas vermelhas nas mãos, com o sorriso mais lindo que eu já tinha visto, e com lágrimas que por mais que ele quisesse controlar, não lhe obedeciam e insistiam em escapar-lhe dos olhos, lágrimas que eu enxuguei com beijos. Ali se cumpria a promessa feita no primeiro dia em que nos vimos, não precisava nem nos conhecermos para saber que já nos pertencíamos. Felicidades! Patricia Bessone
6.11.06O tamanho e a importância que damos para as pessoas.Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento... Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: A Amizade, O Carinho, O Respeito, O Zelo, E até mesmo o Amor. Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas. Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, e se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande......é a sua sensibilidade, sem tamanho... (William Shakespeare) “Ás vezes criamos grandes planos em cima de grandes pessoas, mas, percebemos que grandes eram apenas os planos...” Temos que amar e aceitar as pessoas como elas são e não como gostaríamos que fossem, esse é o primeiro passo para a felicidade.
Veronica Côco Uma ótima semana para vocês meninas.
1.11.06Quem nunca se perguntou como seria a vida a dois? Estar ao lado de alguém com gostos e manias bem diferentes dos nossos.Dividir não apenas o espaço, mas, a sua intimidade, revelar a sua privacidade. Alguém que a visse todos os dias ao despertar, do seu dia-a-dia participar, sem maquiagem, roupa de festa, nada para disfarçar, apenas você como sempre costuma ser. A vida a dois não é sempre um mar de rosas, temos nossas diferenças, desentendimentos, desencantos, porém, com amor e amizade, conseguimos superar todas as nossas diferenças, enfrentar os problemas do cotidiano com mais força e entusiasmo, pois, sabemos que temos ao nosso lado um grande aliado. Decidir se casar é um grande passo na vida de qualquer Ser humano, é algo que tem que ser pensado com muito carinho, unir duas vidas e a partir desta, outras vidas gerar, tem que ser para sempre, único, com responsabilidade e seriedade. Não devemos ter medo de dizer o que sentimos, do diferente e desconhecido, temos que expor sempre nossas angústias, sofrimentos, felicidades, enfim, todos os sentimentos que despertam em nós. Temos que fazer do nosso companheiro um aliado, estar disposta a enfrentar juntos qualquer obstáculo. Não ter medo de tentar e saber que ao nosso lado, temos alguém que pensa e quer como nós, ser feliz,ao lado de alguém especial. Veronica
30.10.06A DistânciaSuperar a distância e a saudade que com ela vem não é tarefa fácil. Acordar e não ter você ao meu lado dizendo: Bom dia!! Passar o dia e saber que no fim do mesmo, vou chegar e você não estará na porta a me esperar, com seu sorriso lindo,seus olhos cativantes e sua boca macia, para na minha tocar. Não sei mais viver sem você ao meu lado, só de pensar meu coração dói, meu corpo gela, minha boca seca. Você hoje é parte de mim,não sei onde termino e começa você. Verônica
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